terça-feira, 27 de setembro de 2011

Tudo o que passou, passou. E o que sobrou? A distância e não-resposta do outro, que agora se esconde entre seus próprios cachos negros que um dia vi molhar na madrugada, e vi secar entre a chama que bailava enquanto tudo o que senti foi amor. Amor pequeno, amor suado, amor que não se ama. Paixão, que deveria ter sido passageira. Para um já passou para outro tem passado sem passar. E o que sobrou? Coisas que não deveriam sobrar.

Escrito dia 28 de junho de 2011 para alguém.

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